Quais são os clichês mais importantes de evitar em uma entrevista?

Quais são os clichês mais importantes de evitar em uma entrevista?

Recebi a seguinte pergunta no meu Instagram:

Essa bagunça é mais uma patrocinada pelas tias de RH e seus discursos vazios.

Só existe um clichê que deve ser evitado, e falarei dele no final desse post, mas antes, preciso falar dos dois maiores clichês que colocaram na sua cabeça como pecados e podem atrapalhar muito suas chances se você não entender a verdade que existe neles.

Pesquisa aí, você vai achar várias tias de RH falando que não deve falar que é dinâmico, proativo, trabalha bem em equipe e afins. Claro, elas não explicam o porquê falam isso.

Todas essas competências “clichês” tem níveis, como qualquer outra teria. Pegando o proativo, existem pessoas de grande iniciativa (muito proativas), que partem para a ação facilmente, até outras que quase nunca dão o primeiro passo (nada proativas).

Uma vaga que envolve problemas únicos e imprevistos vai precisar de alguém bem proativo, se não, você terá uma estátua no seu time.

Então, qual é o problema que existe nessa palavra tão manjada? É o fato de a pessoa vomitar a competência e esperar pelo melhor.

Uma pessoa proativa de verdade tem exemplos que mostram essa desenvoltura com clareza e força, então ela pode PROVAR que isso é verdade.

O que as tias de RH criticam é quem não mostra essas provas, não consegue convencer o avaliador de que sim, aquela competência é real e bem forte em si mesmo. Se você conseguir provar, isso pode soar como um clichê, mas será uma história única e real, em uma competência poderosa que você deve usar se eles a desejarem.

“Sou perfeccionista!” – Mais um clichê crucificado pelos entrevistadores.

O que você precisa entender é que o problema, mais uma vez, não é por ser um clichê, e sim porque você está fugindo do desafio ou confuso.

Na maioria das vezes, você estará fugindo do desafio. Está tentando falar algo bom, fingindo que é ruim, desviando da pergunta e achando que vai dar uma de bonitão. Você vai rodar, eles detectam isso facilmente.

Defeitos reais SEMPRE atrapalham, as facetas deles que você acha boas são, na verdade, qualidades que convivem com o defeito. Falar que é tímido e isso te ajuda a se concentrar seria uma falácia dessas. A timidez te ferra em interações sociais, o foco é outra coisa. O clássico: O c* não tem nada a ver com as calças.

Você também pode estar confuso e não entender o significado do que está falando. Acha bacana perfeccionista? Esse é um dos piores defeitos de todos.

Perfeccionismo é paralisia, é apenas se mover quando não houver chance de fracasso, ou seja, quando estiver perfeito. O mundo corporativo abomina esse comportamento, já que tudo tem chance de dar errado nesse universo empresarial.

Isso nos leva ao único clichê que você deve evitar:

Todo dia, eu vejo várias perguntas aqui falando: “Caio, como respondo essa pergunta?”, “O que falo quando falarem por que quero trabalhar lá?”, “Como responder o que me torna único?”.

Filho, se eu (ou as tias de RH) falar “diga isso”, será uma maldita resposta pronta. Uma resposta vazia, que não considera a verdade sobre o que você tem a oferecer e o que a empresa busca no perfil, já que não conheço você e a empresa. São palavras jogadas ao vento que não valem nada e o entrevistador perceberá esse vácuo e te eliminará sem pesar no coração.

Isso sim é o clichê letal.

Não peça para alguém que não conhece sua história e o que a empresa quer te dar uma resposta. Não vomite respostas prontas, use o ouro da sua história.

Sua história nunca será um clichê.

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